terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cristão X Ateu - Parte 1

Já no ponto de ônibus esperando sua condução, um cristão reencontra seu velho amigo de infância:

Cristão: Nossa! Quanto tempo cara, tudo bem com você?
Ateu: E ai brô! Tudo firmezão sim, e as novidades?
Cristão: Ah, estou bem também, fazendo faculdade e trabalhando muito...
Ateu: Xiii... nem me fale, trabalho que nem um condenado (ar de riso)
Ateu: E ai tem visto a galera que estudávamos?
Cristão: Vejo nada, o povo sumiu!
Ateu: Ah eu vejo sempre alguns deles nas baladas.
Cristão: Então deve ser por isso que não vejo, não vou mais para as baladas.
Ateu: porque não?
Cristão: Aceitei Jesus cara, sou Cristão agora
Ateu: NÃO ACREDITO, VOCÊ? AH TA, ATÉ PARECE...
Cristão: É sério, inclusive amanha sou eu que levarei a devocional na reunião de jovens
Ateu: balela...
Cristão: Você ainda continua descrente de tudo?
Ateu: Sempre, não tem porque acreditar, é tudo invenção do ser humano
Cristão: Não é não... (ar de riso)
Ateu: Nem tente me convencer de nada! Não quero saber!
Cristão: Esta bem, mas não iria tentar nada... (olha atentamente para os carros)

-----------------Silêncio momentâneo--------------


Ateu: Vêm cá, como vocês acreditam em algo que não se pode provar que existe?
Cristão: Quem disse que não? Só porque a ciência diz que não?
Ateu: Ah, falou o cara que é melhor que a ciência, se liga!
Cristão: Pensa comigo: lembra no amor que sua mãe tem por você, certo?
Ateu: certo!
Cristão: Um amor incondicional, que mesmo doente, machucado, abandonado, esta sempre lá
Ateu: prossiga
Cristão: Como a ciência prova isso?
Ateu: Ah, então, deve ser por impulsos elétricos desde o ventre que faz essa ligação hormonal
Cristão: E no caso de crianças adotadas?
Ateu: Hum, bom... Neste caso, o cérebro que condiciona a mãe a ter afeição por meio hormonal
Cristão: Você diria para a sua mãe: “Ah mãe, obrigado pelo seu impulso hormonal materno?”
Ateu: (muitos risos) Nunca , dard!
Cristão: Não acha essa explicação muito ilusória, irracional para a ciência?
Ateu: Não é bem assim vai, é que na verd...
Cristão: É difícil pensar em algo tão maravilhoso como amor de mãe sem ter alguém por trás
Ateu: Ah, sabia! Está virando fanático! Acha que tem Deus em tudo...
Cristão: Sim e não: Não sou fanático, mas eu consigo sim ver Deus em tudo
Ateu: (fica pensativo)
Ateu: E as coisas que a ciência comprova e a bíblia diz que não existe?: Tipo vida antes de Adão e Eva? Todos nós sabemos que dinossauros existiram!!!
Cristão:Quem disse que a bíblia nega? Na verdade a bíblia só não relata.
Ateu: E Adão e Eva? A bíblia não diz que a vida começou ali?
Cristão: (pensativo)
Ateu: Esta vendo! A bíblia mente!!! (risos)

Cristão: A bíblia diz que Deus criou o céu e a terra e durante os próximos sete dias ele criou os animais. Os dinossauros podem ter entrado nessa criação.
Ateu: Podem? Ué, você não sabe?
Cristão: A bíblia não é um livro histórico, é recheado de exemplos de pessoas que decidiram viver junto de Deus e suas atitudes nessa nova vida, como seu fosse um manual...
Ateu: Manual?
Cristão: É, como se fosse...
Ateu: É, mas logo depois ele fez o homem, e a ciência diz que durante milênios viveu os homens das cavernas e não Adão e Eva
Cristão: E quem disse que Deus fez adão e Eva logo em seguida? Na bíblia fala que Ele criou eles a sua imagem e semelhança, talvez esses “homens das cavernas” ou primatas um pouco evoluídos, não poderiam ser considerados a imagem de Deus, podem ter entrado na lista de “animais”
Ateu: Muito fraco esse argumento cara, a ciência comprova que desde o primeiro ser vivo até o primeiro ser humano, há um abismo de tempo
Cristão: Na bíblia diz em 2 Pedro que um dia é para Deus como mil anos e mil anos é como um dia, então esses 6 dias de criação mais um de descanso podem ser 7 mil anos! Ou 7 milhões de anos. Neste trecho da bíblia, não é o tempo que deve ser analisado e sim o fundamento: nós estamos presos e somos consumidos pelo tempo, porém Deus é todo poderoso, inclusive sobre ele.
Ateu: Ele quem?
Cristão: O tempo, dard!
Ateu: Sei lá, tudo isso é meio idiotice para mim. Olha meu ônibus... Tchau cara, foi bom revê-lo!
Cristão: Esse ônibus serve para mim também, posso te acompanhar?
Ateu: Claro que pode mané, ou vai dizer que Jesus não deixa? (risos)
Cristão: Deixa sim, sou livre em Cristo para fazer o que eu quiser!
Ateu: Opa! Isso é mentira, você não vai mais para balada. Explica isso direito...

Continua....

domingo, 28 de agosto de 2011

O que é a Igreja?

Pensamos que igreja é diversas coisas: Louvor, Pastor, Dinheiro, Domingo... convido vocês a verem esse curto vídeo e se surpreenderem com a definição de IGREJA DE CRISTO.




sábado, 27 de agosto de 2011

Ensaio sobre o mundo

Vamos pensar no mundo, pode ser? Supondo que neste mundo existam coisas distintas com vontades dispares em cima de um solo geóide. Supondo que a diferença gere crenças que não se batem ou que amem seres ou deuses do desígnio humano. Pensou? Calma é só suposição! Pois bem, pense então como neste mundo imaginário pode haver pontos em comum?

Analisando friamente é impossível, afinal neste cenário a discórdia reina e o ponto em comum é o incomum. Será que, em meio ao caos poético que em meus versos esboço uma visão etnocética são de coisas que pensam e andam? Uau, quantas palavras diferentes eu sei, ou será que eram palavras normais que eu as modifiquei?

Essas coisas com capacidade agora, começam a sentir e sonhar, e o pior, acabam vivenciando isso toda hora. Poxa, que saco, que dor de cabeça, estou vivendo uma ilusão bem tensa. Vamos dissupor tudo, vamos padronizar, burocratizar, harmonizar, equilibrar, racionalizar a tal ponto que essa zona se construa organizada. Mas, que nada! Não dá certo, ou será que sim? Ah, mundo tão diferente de mim...

Penso, logo compreendo, que se tudo fosse azulado, o que seria do avermelhado? Essas coisas, pessoas, não podem ser iguais, que graça teria se todos vivessem a minha histeria? Morte, ódio, apatia, vida, desejo, veneração, desrespeito, doenças, fé, obscuridade, naturalidade... tudo que nos cerca é diferente, afinal deixamos de ser indigentes quando decidimos pensar sobre este mundo.

E agora? O que essas coisas dessa suposição devem fazer? Viver, oras, viver... Claro que, a meu ver, melhor vai ser, se você, coisa disforme, a Deus escolher.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Banco



É, pois é, e lá vamos nós outra vez. Sinto o tranco da partida do Ônibus 372U que liga os Bairros Vila Santa Isabel e Tatuapé, linha na qual eu trabalho. E lá vamos nós mais uma vez, a segunda do dia, as 8:45 da manhã. O motorista da seta para a esquerda e inicia mais um trajeto que dura cerca de 40 minutos. São pelos menos sete pessoas no ônibus além do cobrador e do Seu Anízio, o motorista vagaroso. Sou o último banco do lado direito do ônibus, ou para facilitar a memória, a última fileira de bancos, aquela de cinco lugares, onde pula pra caramba, sacou? Pois bem, cá estou trabalhando enquanto muitos ainda vão para o trabalho.

Lá na frente, perto do cobrador, do lado direito mesmo, há uma senhora de cabelo roxeado, não pergunte por que disso. A única coisa que sei dela é que é viúva, sem graça e reclamona. O que essa pobre alma infeliz despertou em mim? Nada não, era só passatempo de um banco observador.

Paramos no segundo ponto após a partida, uma linda mulher de vestido comprido verde musgo entra em cena. Passa a catraca e vem em minha direção. Pois é, ela pode parecer delicada, mas decidiu sentar-se em mim. Então, decidi ajudá-la a sentir-se confortável em sua mini viagem ao trabalho, ou metrô, whatever. Em meio a nossa jornada, seu celular vibra perto do meu estofado meio gasto, mas ainda fofinho e cheinho. Ela então pega rapidamente seu celular sem que eu pudesse ver quem era e começa sua conversa: "Alô, oi... sério?.. Por que? ... mas, mas... não acredito que está falando assim comigo, perai! Olha bem como fala... isso é mentira, é ment.... alô? alô? ALÔ???"

Ela quase esmaga o telefone enquanto diz alguns palavrões, levanta-se com pressa, aperta o botão do meu "balaústre" e sai no primeiro ponto que a porta se abre. Podemos imaginar quem era atrás da linha, podia ser o chefe, o namorado, um grande amigo, a mãe... Sinceramente não sei, só sei que, tentar adivinhar faz meu tempo passar, e como a postura de uma linda mulher de vestido tende a acabar. É a vida, é a vida, é....

Mas vamos lá, chegamos à praça! Uma muvuca entra no veículo do seu Anízio, agora quem será a próxima pessoa a usufruir do meu rápido afeto. Um homem, aparentando ter seus quarentas anos, senta-se ao meu lado e logo em seguida, seu aparentemente amigo, senta-se em mim. E lá vamos lá. Pela aparência eu diria que é advogado, de terno e gravata, só pode ser. Eles começam a conversar: "Cara precisamos resolver aquele bagulho, você todo grã-fino assim consegue tapear? É hoje que a gente pega aquela velha sem vergonha"

Não acredito! Pasmei-me, abobalhei-me. São vigaristas? Ou serão traficantes? Ou serão apenas homens de meia idade irados por infortúnios de uma vida sociável. Sei lá, mas de uma coisa sei, aparências enganam, e já é meu segundo somente nessa segunda viagem. Uma idosa passa a catraca e olha fixamente para o rapaz que esta sentada em mim. Ele por sua vez, desvia o olhar, pede licença para o companheiro e desce no ponto perto do shopping. Será que é ela? A velha sem vergonha? Continuo a observar....

A velha olha para um lado e para o outro, senta em mim enquanto o outro rapaz olha assustado para o movimento da vovó. Ela é pesada, gorduchinha engraçada. A curva que liga o shopping com o parque é meio brusca, por isso a vovozinha se apoiou em mim para não se debruçar no homem ao lado. Quando todos menos esperavam o homem diz: "Caramba velha, que peido é esse? Assim vai destruir o ônibus, pelo amor... fui". Confesso que fiquei atordoado enquanto via o homem empurrando os outros e indo em direção à primeira porta do ônibus, lá na frente. A velha fez alguma coisa? Fez sim, riu, riu muito, riu muito e alto, enquanto todos olhavam sem entender nada. Velha maluca? Não. Velha peidona? Ai sim! Ai ai, quanta gente maluca que senta por aqui.


Chegamos a outra praça, muito perto do nosso destino final, a velha flatulenta se levanta e já fica preparada para ser a primeira a descer quando o ônibus repousar no destino. Todos olham para mim, estava amassado, tentando recuperar meu formato inicial. Última curva, alguns se apoiam em mim, e enfim, chegamos.

Enquanto o pessoal começa a descer, eu os encaro enquanto me estufo novamente, vejo crianças, moças, homens, idosos e tudo mais. Meu trabalho é muito interessante não acham? Mas, afinal, o que é que eu quis mostrar para vocês comentando sobre as pessoas que sentaram em mim? Na verdade nada, seria loucura pensar que eu estava querendo lhes passar algo, afinal, banco de ônibus não fala, mas ahh se falasse....

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Metrô lotado X Solidão










O Metrô recebe diariamente milhares de pessoas de todas as idades em todas as linhas que cruzam as Zonas Leste, Oeste, Sul, Norte e o Centro da cidade. No horário de pico, por pouco a Lei de Newton que diz “Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo” é quebrada. É gente para todo lado, gente baixinha, gente alta, gente gordinha, gente magrinha, gente de tudo e qualquer jeito e estilo.

Eu, em uma dessas incessantes idas ao trabalho nesses horários de pico, todo torto, parei para pensar: Como que, em meio a tanta gente que vemos todos os dias, às vezes nos sentimos sozinhos?

Em 1 João 2:15 ao 17 diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”

Corremos por tanta coisa todos os dias, brigamos com pessoas simplesmene porque nos empurarram no metrô ou pisaram no nosso pé. Será que nunca vamos olhar ao redor e ver que estamos em meio a uma multidão de pessoas que provavelmente não conhecem a Deus? E essa multidão, basta olhar nos olhos e perceber quantos estão vazios, frios, tristes, e o máximo que fazemos é “da licença porque vai chegar o Brás”. Indiferença meus amados, impessoalidade, não nos importamos com nosso próximo, só com nós mesmos.

O Japão é o país com maior índice de suícido do mundo, sabem o que causa isso por lá? O chamado “Mal do século”, ou seja, depressão. Depressão por falta de amor dos pais, falta de atenção e amigos, falta de alguém ao lado. Alguém lá se importa com mais um que morre? Alguns sim, mas a maioria só entende que seja “mais um no índice de mortos”.

Não estou incentivando todos vocês a puxarem assunto e orar com todos que “trombarem” no metrô”, se bem que seria uma cena maravilhosa. Mas, se no metrô, que há TANTA gente, certamente há também pessoas sozinhas, imaginem ao nosso redor, na nossa rua, na nossa faculdade, no nosso trabalho, até mesmo na nossa igreja. Há um tempo eu decidi observar isso, amar o próximo não é amar aqueles que gostam da gente ou temos afinidade, Jesus não só amou como morreu por nós, pessoas que não mereciamos e indo mais a fundo, não o conheciamos. Você morreria por alguém que não te conhece? Eu me pergunto isso, e cada vez que me pergunto me emociono. É MUITO AMOR, por isso temos o dever de repassar ao máximo de pessoas que cruzarem ao nosso caminho. Esse é o meu foco como parte do corpo de Cristo. Prestem atenção ao redor e cada vez que perceberem alguém que vocês podem se aproximar e dizer nem que seja “Deus te abençoe”, façam! Não por você, não por mim, não pela pessoa, mas porque Deus quer que nos importemos com nosso próximo, isso faz parte da mensagem do evangelho ao mundo.