sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mini milagre


Terça-feira eu tive uma experiência interessante! Estava indo para a casa da Juliana e havia combinado com ela que compraria refrigerante e adivinhem? Ketchup! Fui no mercado mais próximo do metrô Artur Alvim, peguei os produtos e estava na sensacional “fila do caixa”. Quando estava quase na minha vez, fomos avisados: “Gente, o sistema de cartões de crédito e débito caiu, quem quiser pagar em dinheiro se dirija ao caixa ao lado”. Foi ai que a trama começou...

Eu não tinha um real no bolso, e não queria deixar os produtos. Vi minha fila se esvaziar quase que completamente, sobrando apenas o primeiro, que quis insistir em passar as compras no cartão. Tentou uma, duas, três vezes. O cara acabou desistindo e pagou com dinheiro. Eu não tinha essa opção. Mas, como em um piscar de olhos, orei: “Deus, quebra essa vai?”

Decidi insistir também, coloquei as compras em frente ao balconista e disse “débito” enquanto lhe entregava meu cartão. Ele olhou com uma cara de quem pensou “seu infeliz, não ouviu que não está funcionando?”, mas, ao invés de falar isso, disse: “Senhor, a rede de cartões caiu”. Eu retruquei: “Tente só uma vez”. Ele pegou o cartão fazendo um leve sinal de negação com a cabeça, passou as compras e colocou o cartão na máquina. Passaram-se 10, 15, 20, 25, 35 40 segundos e até eu já estava começando a desistir, quando.... “Transação aprovada. Retire o cartão”. Abri um ar de riso, peguei a sacola e sai todo bobo do mercado enquanto de fundo ouvia o caixa dizendo: “ Gente, o sistema acabou de voltar”.

Sabemos que a igreja de atos está longe da nossa realidade, mas não significa que tem que ficar sempre assim. Eu acredito que serei um canal para que Deus faça grandes e incríveis feitos, mas porque não começar com experiências pequenas? Peçam a Deus, implorem por momentos inexplicáveis ou diferentes com ele. Pode começar com coisas simples, mas acredito que a medida do seu empenho com as coisas Dele, acontecimentos maiores virão. Até chegar a grandes milagres, peça um mini-milagre!

domingo, 26 de agosto de 2012

PIPOCA COM KETCHUP


Já comeu pipoca com ketchup? Sabe se é bom ou ruim? Sabe se causa náuseas ou prazer ao provar? Sabe se cai bem em um cineminha com amigos? Por incrível que pareça eu sei responder a todas essas perguntas. Sabe porque sei? Simplesmente porque quis provar algo novo.

Não estou dizendo para vocês: Hey, comam pipoca com ketchup ou sei lá, tomem café com danone?! Se bem que ambas essas coisas eu provei. Mas, a ideia é: porque falamos que é ruim, chato, feio, sem graça ou qualquer outra frase de negação sem antes mesmo provar, se arriscar ou decidir?

Em efésios 3:20, Paulo diz uma frase muito interessante:Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. Se Deus é poderoso para fazer mais do que aquilo que pedimos e pensamos, então significa que nossa capacidade de imaginar ou pensar é finita. Então deve existir uma enorme quantidade de coisas que nem conseguimos alcançar. Logo, porque nos limitamos ainda mais quando falamos: “Ah, isso não dá!”.


Não sei vocês, mas eu adoro experimentar coisas novas e arriscar sempre que necessário. Pode ser uma coisa simples, como levar uma ideia nova de relatório ao seu chefe. Porque você pensa que não vai dar certo sem antes mesmo tentar? Você é filho de Deus, dar certo é uma grande possibilidade pra você! Claro que devemos ter o discernimento para sabermos se é ou não agradável aos olhos de Deus, porém escolher entre o que comer, o que vestir, qual ação tomar no trabalho, qual reação as pessoas teriam se eu fizesse tal coisa, depende de nós.

Penso na pipoca com ketchup sempre quando oro e digo: “Deus, estou com vontade de experimentar essa loucura aqui. E ai, o que acha? Devo prosseguir? Com certeza vão me chamar de louco. Mas, se o Senhor disser que eu posso, eu irei!”. Galera, quanta coisa interessante Deus tem permitido acontecer, mesmo eu sendo desse jeito que sou...

Eu sempre tive um pé atrás quanto às pessoas que dizem ser “profetas”, mas em uma sexta-feira de reunião de oração, decidi pôr este preconceito de lado e orei: “Deus, certamente essa profetiza vai querer falar algo pra cima de mim, mas conforta meu coração e deixa claro se é vindo de ti”. Conclusão: ela disse coisas que já eram desejos antigos meus, e o melhor, deu prazo para eles acontecerem, prazos estes que também casavam com os meus planos malucos de vida Cristã!

Uma barreira caiu e Deus agiu. Pensem nisso antes de dizer qualquer “não”. Orem, peçam ajuda a Deus para discernir. E se acharem interessante, provem pipoca com ketchup!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Breve percepção!


Um jovem menino de apenas 8 anos vê seu pai em amplo estudo da bíblia e resolve intervir. Já se passava das onze da noite. Seu pai não gostava de ser interrompido porque era um homem estudioso, conhecedor das escrituras e além de ser formado em teologia.

- Papai, porque ser cristão é esquisito? – pergunta o menino. O pai por sua imensa atenção, não percebe a pergunta.
- Papai?
- Oi filho? – o pai finalmente olha.
- Papai, queria saber uma coisa: Porque é tão esquisito ser Cristão?
- Como assim filho, esquisito?
- É papai, esquisito. Tipo estranho. Às vezes não entendo nada!
- Filho, papai não está entendendo. O que você quer dizer com isso? – responde o pai voltando os olhos para seus livros de estudo.
- Ah...sabe...por exemplo: Porque as vezes eu escuto da tia da escolinha uma coisa e ela faz outra?
Depois dessa pergunta, o pai finalmente decide se dedicar a responder. Ele estufa o peito e responde:
- Ah, nem todos amam a Deus de verdade filho, a vida com Cristo é difícil, somente para poucos.
- Amar também não é papai?
- Como assim? Amar o que?
- Só temos que amar alguns papai?
- De onde você tirou isso menino? Temos que amar a todos!
- Mas, pai! Se temos que amar a todos...porque não amamos?
- Talvez as pessoas não estejam preparadas para isso. – respondeu o pai começando a suar frio a cada pergunta do filho.
- Poxa, é verdade. Mas pai, Jesus não morreu para que todos conhecessem a ele, amassem a ele e para que todos amem a todos?
- Sim filho.
- E isso não acontece?
-Nem sempre filho.
- Que triste!
- É filho, cada dia que passa as pessoas vão se amando menos. Até dentro da própria igreja.
- Papai, isso é horrível. Quer dizer que cada dia que passa as pessoas se amam menos?
- Infelizmente filho...
- E como fazer para mudar isso pai?
- Não sei filho, orando bastante, quem sabe...
-Mas Pai! A igreja ora todo tempo, isso já teria mudado as coisas no mundo...
- É verdade filho! Talvez faltam ações de amor.
- Que ações pai?
- Mais orações, visitas nos lares, menos burocracia,  julgar menos os nossos irmãos, doar mais dinheiro...essas coisas.
- Mas pai! Tudo isso aprendo na escolinha...a professora diz que essas coisas são o mínimo, já que temos a salvação...
- Pois é filho, nem o mínimo fazemos direito.
- Poxa pai, isso é realmente triste.

O menino decide enfim ir dormir e pede para o pai o cobrir, como faz todas as noites. Ao terminar de por a coberta, o menino começa a chorar. O pai sem entender, pergunta:

- Filho, porque chora?
- É que eu pensei naquilo que você disse papai. Se as pessoas cada dia que passa vão amando menos, e a gente que diz que ama Jesus não muda nada, então Jesus morreu em vão papai...morreu em vão...

Seu pai lhe acalma, disse que tudo vai melhorar...dá um beijo de boa noite e sai do quarto. Ao caminhar até a cozinha, cruza com sua esposa que lhe pergunta:

- Amor! Por que você está chorando? 
- Nosso filho começou a perceber...infelizmente.