sábado, 27 de agosto de 2011

Ensaio sobre o mundo

Vamos pensar no mundo, pode ser? Supondo que neste mundo existam coisas distintas com vontades dispares em cima de um solo geóide. Supondo que a diferença gere crenças que não se batem ou que amem seres ou deuses do desígnio humano. Pensou? Calma é só suposição! Pois bem, pense então como neste mundo imaginário pode haver pontos em comum?

Analisando friamente é impossível, afinal neste cenário a discórdia reina e o ponto em comum é o incomum. Será que, em meio ao caos poético que em meus versos esboço uma visão etnocética são de coisas que pensam e andam? Uau, quantas palavras diferentes eu sei, ou será que eram palavras normais que eu as modifiquei?

Essas coisas com capacidade agora, começam a sentir e sonhar, e o pior, acabam vivenciando isso toda hora. Poxa, que saco, que dor de cabeça, estou vivendo uma ilusão bem tensa. Vamos dissupor tudo, vamos padronizar, burocratizar, harmonizar, equilibrar, racionalizar a tal ponto que essa zona se construa organizada. Mas, que nada! Não dá certo, ou será que sim? Ah, mundo tão diferente de mim...

Penso, logo compreendo, que se tudo fosse azulado, o que seria do avermelhado? Essas coisas, pessoas, não podem ser iguais, que graça teria se todos vivessem a minha histeria? Morte, ódio, apatia, vida, desejo, veneração, desrespeito, doenças, fé, obscuridade, naturalidade... tudo que nos cerca é diferente, afinal deixamos de ser indigentes quando decidimos pensar sobre este mundo.

E agora? O que essas coisas dessa suposição devem fazer? Viver, oras, viver... Claro que, a meu ver, melhor vai ser, se você, coisa disforme, a Deus escolher.

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