segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Canção dos desesperados

Perplexidade agoniza meu interior
Nunca soube quão amargo é seu sabor
Desesperado estou, pois tudo que vejo
Me faz querer voltar no tempo, mas logo repenso
Se Deus o fez como é, quem sou eu para mudar?
Um pobre que virou feliz, por poder te amar
Porém uma coisa digo, existe diferença
Entre permissão e vontade do único que prezo crença
Como podemos continuar assim?
Lideres tão fracos como lar sem base
Se não fosse você, Deus, já tinha pulado de fase
O pecado corrói e destrói talentos antes pintados no marfim
Conformidade da comodidade de uma complexidade de desejos
De uma carne imunda no qual o velho homem se sacia diariamente
Corroendo aquilo que Deus plantou, Jesus regou e o espírito cuidou
Quando poderei cantar aleluia sem que apontem o nariz pra mim?
Inescrupulosos seres que assim como eu, sem Deus ,tem doloroso fim
Não compreendo, mas percebo o empirismo
A névoa que cobre nossos lideres dentro de um sebo dogmático
Deus, só você pode nos salvar
Livra-nos do cântico velho, renova-nos, quebra-nos ao meio,
Só não nos deixe sermos psicossomáticos por inteiro
Por isso cantarei, enquanto vomitam em minha cabeça
Palavras de insanidade, unicamente por não enxergarem como eu
Tudo é dispensável, menos aquilo que é Teu
Cantarei pra sempre como o único protestante do planeta
Afinal, me sinto realmente assim, querem que eu me obscureça
Louco, revoltado, maluco, indisciplinado, chamem-me do que quiser
Deus sabe o que sou, como sou e para o que fui chamado
Enquanto isso, sigo andando. E também, continuarei para sempre
A canção dos desesperados.

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